O código de vestimenta na Campbell Hall, a escola particular Episcopal em North Hollywood, Califórnia, uma vez frequentada por Mary-Kate e Ashley Olsen e agora frequentada por Dakota Fanning e sua irmã mais nova, Elle, é severa: saia cáqui, shorts, ou calças compridas, blusas de colarinho branco, suéter azul marinho, sapatos fechados. “Você na verdade poderia vestir isso,” diz a Fanning mais velha — francos olhos azuis; cabelos loiros; pele branco-leite; e os membros finos como em uma pintura de John Currin — mostrando a saia, uma seda cor de creme, e no processo alegremente balançando um pulso cheio de pulseiras. Nós estamos sentadas uma de frente para a outra, em uma cabine calm no Sunset Tower Hotel, em Los Angeles. Sua saia deve ser aceitável, imagino, mas aquela blusa branca de algodão deixando aparecer o sutiã, poderia deixá-la em detenção. Assim como as sandálidas marrons de 12 cm da Marni que foram presente do seu aniversário de 16 anos, em Fevereiro, e isso adicionado significantemente à sua pequena altura que mal chega à 1,63.
E seu figurino para o filme The Runaways, provavelmente teria feito-a ser expulsa. O filme conta a história de ascensão e queda da primeira banda de Joan Jett, uma banda de hard-rock só de garotas (chama por alguns de “glam-punk”) que emergiu no meio dos anos 70. Assim como a vocalista de 15 anos e Jett e sua amiga íntima Cherie Currie, Fanning interpretou parte uma ingênua, parte uma chave de cadeia, em uma peruca branco-gelo, meias arrastão, e espartilho S&M. De uma hora para a outra, Fanning foi de uma adorável e talentosa “estrela mirim” para um artigo maduro genuíno, e a crítica notou. Falando sobre The Runaways no The New York Times, A.O. Scott falou: “Srta. Fanning, que se mostrava como uma atriz notavelmente disciplinada e auto-consciente desde quase a sua infância, mostra uma vulnerabilidade de destruir corações assim como um equilíbrio assustador.” O The Denver Post chamou sua performance de “desarolhada.” A mensagem foi evidente: Ela estourou.
A amizade que surgiu dessa experiencia foi a com Kristen Stewart, a protagonista de Twilight de 20 anos que interpretou Joan Jett, para a Currie de Fanning. De acordo com as duas jovens, re-decretar a amizade íntima entre Jett e Currie trouxe as aproximou instantaneamente, e um respeito mútuo as manteve nessa direção. “Dakota é tão inculpavelmente estável,” diz Stewart. “Na maioria dos casos, eu sinto como se ela fosse mais velha que eu. É só quando ela começa a falar sobre garotos que eu me lembro o quanto ela é jovem.” (Não, Fanning não tem um namorado. Até então, diz ela, não teve “nada sério.”) As duas, que dividiram a tela rapidamente em The Twilight Saga: New Moon, se reuniram em Eclipse, o terceiro filme da série, com Fanning repetindo seu papel como uma garota vampira em uma capa longa e sapatos ‘Mary Jane.’ Sua personagem, Jane, pode causar dor com seus pensamentos, conseguindo isso enquanto encara intensamente suas vítimas com olhos que parecem refletores vermelhos, graças a um par de lentes de contato coloridas. Dado quantos atores dependem de sua comunicação emocional dos olhos, as lentes de contato foram uma incapacidade que abalaram outra performance menos confiante. “É algo que sempre esteve lá para mim, eu tenho grandes olhos azuis — tem sido algo que as pessoas sempre comentaram,” diz Fanning. “Mas eu gostei do vermelho. Você se tranforma automaricamente em uma criatura quando coloca esses olhos vermelhos.” Fanning (que lê desde os 2 anos) leu os livros de Twilight depois que foi escolhida para o elenco. “Eles são tão viciantes!” Ela diz, ainda que seu gosto natural de literatura vá para um lado mais refinado: Agora ela está lendo o romance de Jeffrey Eugenides, The Virgin Suicides. Dezesseis é uma idade de ambivalência, um período de enrolar na entrada da maturidade com um pé à salvo no domínio da infância. Algumas das escolhas recentes de Fanning parecentem calculadas para projetar a mensagem de que ela não é mais a crianã que estreou sendo o contrário do personagem com disturbio de mentalidade de Sean Penn em I Am Sam, quando tinha 6 anos. (Penn foi indicado ao Oscar por sua performance; Fanning foi indicada ao Screen Actors Guild Awards — ela não ganhou, mas foi a pessoa mais jovem a ser indicada.) Uma grande decisão, interpretar a adolescente do Alabama que foi estuprada, no filme Hounddog, de 2007, gerou repercursão. Para sua surpresa, as pessoas pareceram não conseguir distinguir a verdadeira Dakota Fanning, de 13 anos, e sua personagem nas telas. “Quando você começa jovem, as pessoas realmente se apegam a quem você era quando tinha 6 anos,” diz Fanning. “Eu espero que The Runaways tenha sido meio que um momento tipo, ‘Você sabe, eu não sou mais aquela garotinha, mas eu ainda não estou totalmente crescida, também.’” Há um rítmo ponderado e paciente na sua ambição; nese momento, ela está de olho em um projeto com sua irmã, que tem 12 anos e está para aparecer no filme Somewhere, de Sofia Coppola, que será lançado mais para o fim desse ano. Fanning está encantuada, e ela sabe disso: Imagine um mergulhador olímpico se balançando três vezes na beirada do tampolim antes de dar o salto. “À medida que você fica mais velha, há tanto mais que você pode fazer nos filmes,” ela diz. “Eu nunca quis apressar isso; eu sempre quis fazer o que foi certo para a minha idade, mas quando você se aproxima dos 18 anos, um mundo totlamente novo se abre para você como atriz, e eu anseio muito por isso.”
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