Matéria original: ChicagoMetromix | Tradução: Belle | Fonte: Foforks
Não, Kristen Stewart não urinou de verdade em uma guitarra enquanto interpretava Joan Jett em “The Runnaways.” É só no filme que isso parece ter acontecido.
Ela, entretanto, cantou e tocou guitarra, e ela fez um trabalho muito decente interpretando o ícone do rock em uma das primeiras bandas só de garotas a se destacar. Dakota Fanning faz ainda melhor como Cherie Currie, a altamente sexual e muito precoce vocalista principal das Runaways, uma banda que existiu apenas na segunda metade dos anos 70 mas ainda vive nos livros de história do rock, tanto pela inovadora sexualidade feminina da banda quanto pela proliferação de artistas solo bem sucedidos com Jett e Lita Ford.
Stewart, que sempre está desconfortável em entrevistas, fez muita de divulgação para o filme e diz que está animada para as suas férias vindouras. Ela não tem nenhum trabalho até a conclusão da saga Crepúsculo com Amanhecer começando a ser filmado em novembro.
Por telefone, de sua casa em L.A., Stewart, de 19 anos – que nunca esteve em Chicago e não faz idéia do que gostaria de fazer se viesse para cá – falou sobre melhorar nas entrevistas e a dificuldade de aguentar as calças de couro, marca registrada de Jett.
Quão difícil é se tornar tão cascuda quanto Joan Jett?
[Risos] É um desafio por ela não ser aquele tipo de garota punk rock superficial. Ela é muito, muito sensível e delicada o que é o motivo dela ser tão explosiva também. Então, quando eu a conheci eu estava tão intimidada no começo, e isso cessou meio que instantâneamente porque ela era foi tão legal e estava realmente muito animada com o projeto. Foi difícil mas foi algo que eu precisava fazer. Ela se tornou minha amiga, e eu tenho uma responsabilidade realmente enorme.
Para mim, o filme traz de volta um episódio de “Freaks and Geeks” quando o personagem de James Franco diz que o rock’n'roll não vem do seu cérebro, ele vem do meio das suas pernas.
Quero dizer, essa é definitivamente a filosofia de Joan. Ela sempre estava nervosa e desencorajada pelo fato de as pessoas não quererem ouvir aquilo de garotas porque aquilo é meio que uma coisa de garotos serem agressivos sexualmente. As pessoas jamais querem ver isso vindo de garotas, a menos que seja de uma maneira tipo, “Oh, venha me pegar.” Sabe o que estou dizendo? E isso sempre a aborreceu.
O que você aprecia nas calças de couro?
Um, eu não gosto tanto assim de calças de couro. Isso é só porque eu tive que usar uma durante cinco semanas. Era tão quente que eu não consigo descrever para você. E elas eram muito grossas e elas ficaram molhadas na pré-produção e encolheram e nós não pudemos fazer outras porque não tinhamos nem tempo nem dinheiro, então elas eram muito pequenas para mim. Por sorte, Joan sempre estava por perto com suas calças abertas. E então eu fui tipo, “Bem, isso é legal, porque eu não posso fechar minhas calças.” Uma vez eu caí por causa das calças. Elas estavam tão apertadas que entravam na minha bunda. Mas por sorte eu estava com calças de couro porque senão eu teria ralado meus joelhos. Elas não são divertidas de se usar. São legais mas não são divertidas de usar.
Você precisou de ajuda para tirá-las?
Oh, sim, e eu tinha uma pessoa diferente me ajudando a cada dia. Não, eu estou brincando. Eu não sei fazer piada mesmo. Não, eu posso tirar as calças sozinha.
Por que os jovens fãs de música não conhecem as Runaways?
Eu realmente não faço idéia porque não sabemos sobre as Runaways. Isso me deixa louca. Eu acho que se elas foram as primeiras garotas que temos conhecimento a pegarem instrumentos e tocarem musica. Há pessoas que gostam muito de música obscura e estão nisso porque assim que você começa a procurar você os encontra. Mas se você não os acha, eles não ficam famosos. Você não sabe. Elas não foram a banda seminal, tipo “Elas começaram com o rock de garotas,” e elas deveriam ser, porque elas foram.
As pessoas tem falado sobre o seu aparente nervosismo em entrevistas. O que a deixa nervosa ao fazer entrevistas ou aparecer em público?
Essas são duas coisas diferentes às quais eu reajo totalmente diferente. Mas é tudo circunstancial também. As vezes você está de bom humor e às vezes você está sufocado pela energia das pessoas, porque são tantas delas, e isso é algo importante para mim … apresentar um filme para a minha indústria pela primeira vez que ele estreia é sempre uma grande pressão. Especialmente quando eu era mais nova. Eu tenho tido muita experiência então eu estou me acostumando a isso. E está ficando mais fácil de aproveitar isso também. Sobre dar entrevistas, Eu geralmente penso que é tão impossível definir a si mesmo em uma frase ou num pequeno discurso para alguém, e eu ainda me sinto assim até certo ponto, eu simplesmente acho que se você tentar parar de querer controlar tudo e simplesmente meio que relaxar e permanecer honesto, vai ser bem mais fácil.
Você foi fantástica no Leno. Sua experiência no Oscar fez tudo ficar menor, em comparação?
[Risos] Sim, na verdade, isso foi uma boa sacada já que os dois eventos foram próximos e eu estava meio que maluca com os Oscars, sim. E eu tinha falado com Joan antes de ir para lá e eu vi a participação dela no programa, na noite anterior, e foi tão legal ver “Cherry Bomb” no Leno. Seria muito legal também ver “Bad Reputation” e “I Love Rock’n'Roll” ou qualquer outra. Mas ver “Cherry Bomb” no Jay Leno foi uma experiência muito legal. Eu estava muito ansiosa para ir.
Se existe algo, o que Joan Jett tem em comum com Bella Swan de “Twilight” ?
[Risos] Deus, eu acho… hum. As duas definitivamente têm … Eu acho que isso se aplica a qualquer pessoa, de verdade, mas elas têm um senso moral muito forte. Não apenas a moral convencional que você imagina, mas o próprio e único conjunto de regras delas. Elas são muito ingenuamente confiantes, sabe o que quero dizer?
Ingenuamente confiantes?
Sim, sim sim. Porque Joan nem se dá conta de quão confiante ela é. Ela entra em uma sala e nem percebe que as pessoas vão ficar tipo “Oh meu Deus.” Ela é bem assim. E eu acho que mesmo Bella sendo esquisita ou o que seja, ela ainda é ela mesma, e ela nem se dá conta que ela é necessáriamente diferente.
Alguém pode dizer o mesmo de você?
[Risos] Eu não sei. Isso é justamente o motivo pelo qual odeio entrevistas. Eu não tenho idéia. Sabe o que quero dizer? Não tenho certeza. Você teria que me conhecer.
Em Twilight você está dividida entre um vampiro e um Lobo. Se o Drácula e o Lobisomem aparecessem na sua porta, qual deles você convidaria para entrar?
Eu acho que o lobo. Se você pensar sobre isso – Eu suponho que isso depende de qual folclore você está se baseando – mas eles apenas se transformam quando é lua-cheia. E eu acho que o Drácula poderia te foder qualquer noite que fosse.
Você interpretou vários personagens temperamentais com problemas complexos. Qual o seu interesse em interpretar alguem que seja feliz?
Eu não sei. Para ser honesta eu não posso planejar meu caminho. Eu interpretei personagens complicados no passado. Eu também interpretei alguns razoávelmente menos complicados … houve alguns poucos … Eu sinto que tentei fazer isso em “Into the Wild,” apenas interpretar uma espécie de, não uma completa alienada, apenas um tipo despretencioso e não muito complicado. Pela maneira como eu escolho os projetos para me envolver eu realmente tenho que ser levada a um nível que eu não posso definir. Eu não posso escolher gêneros. Eu não posso ter um projeto ideal. O projeto tem que simplesmente mexer comigo.
Como se sente em ter uma conta de Twitter dedicada à sua bunda? (@kstewbutt) ?
Uau. Um, [risos] é legal. A coisa engraçada é que eu sempre fui meio que consciente da minha própria magreza e eu acho que é realmente engraçado que isso exista.
Se isso te faz sentir melhor, essa conta tem cerca de 2.800 followers. A conta sobre a minha bunda tem apenas 12.
[Risos] Bem, isso é legal. Eu não tenho um twitter. Eu não sei se você tem um twitter. Você deve ter. Mesmo eu nunca tendo visto sua bunda, apenas para te dar mais um seguidor eu vou fazer um twitter.
Isso é legal da sua parte. O filme, de certo modo é sobre sexo, drogas e rock’n'roll. Coloque esses termos em ordem de preferência.
[Risos] Oh, eu não posso fazer isso. É um jornal de família e isso iria me seguir para sempre.
Está tudo bem, vamos fazer assim mesmo.
Oh, ok. Bem, quero dizer, eu acho que drogas estaria em último na minha lista. E eu acho que o segundo seria, hum… [risos] Oh, deus, eu não deveria estar fazendo isso. [Risos] Sim, não, eu não vou fazer. [Risos] Drogas está definitivamente em último na minha lista e os outros dois são, você sabe, eles são equivalentes.
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