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David Slade Fala Sobre Os Extras Do DVD de Eclipse

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010



No dia 4 de Dezembro, e bem a tempo da temporada de feriados, The Twilight Saga: Eclipse vai ser lançado em DVD, Blu-Ray e pacotes combo. Principalmente para a satisfação de todos os fãs lealmente dedicados, a edição especial de dois discos do terceiro filme da franquia de 2 bilhões de dólares enormemente popular, apresenta um documentário behind the scenes de seis partes, junto com todas as cenas deletadas e extendidas, uma galeria de fotos, vídeos de música, e comentário de audio de Robert Pattinson e Kristen Stewart, e de Stephenie Meyer e Wyck Godfrey.

Hoje mais cedo, o Collider teve a oportunidade de fazer uma entrevista exclusiva com o diretor David Slade, que falou sobre todos os especiais e extras que até os fãs mais hardcore com certeza gostarão, como cada aspecto de fazer o filme era intimidante, que uma das suas cenas favoritas foi a cena da cozinha, entre Bella (Kristen Stewart) e Charlie (Billy Burke), e como ele não julga um filme por seu sucesso financeiro ou crítico, mas como ele se aproxima mais de sua versão original. Ele também disse que ele está atualmente definindo no que ele vai trabalhar em seguida, e que todas as suas escolhas são muito diferentes de seus trabalhos anteriores. Confiram o que ele tinha para dizer:


Pergunta: Pelo que os fãs vão ficar mais excitados, à respeito das características especiais e dos extras que você selecionou para esse DVD?

DAVID SLADE: Você sabe, você sabe. Isso é ruim. Eu fiz o filme e nem mesmo tinha visto essas coisas, à não ser para aprová-las. O que eu vou dizer é que eu acho que é um ponto que vale à pena fazer,para um filme como esse, por causa da base de fãs, eu comparo isso com uma subcultura. Não é bem punk rock, mas é uma cultura de fãs, como os fãs de Star Wars. É uma coisa positiva e seu sempre tive muito, muito apoio de culturas de fãs. Eu sou fã de todo tipo de coisa. Com um DVD você quer algo que você possa ter, que você possa assistir, que você pode compreender e explorar. É algo maior do que o filme, quando está saindo para uma base de fãs como essa. Então, eu acho que essa é a minha resposta. Eu espero que gostem de tudo.

O que eu me lembro de fazer eu mesmo, é o comentário nas cenas deletadas. Eu não faço comentários no filme porque, A) Eu não sou muito bom nisso e, B) É uma coisa estranha que eu descobri, no meu primeiro filme, que você passa por essa experiência muito intensa de fazer um filme, e então você se senta em uma salinha com um monitor e você reduz a coisa à um monte de anedotas bobas. É muito incompleto e eu nunca realmente gostei de ouví-las de qualquer forma, então eu simplesmente não as faço. Eu tomei uma decisão, desde então, de não fazê-las.

Mas, uma das coisas que eu achei importante, particularmente por causa dessa base de fãs e por causa do tanto de ação que eles colocam nas hitórias, foi só falar das coisas que nós deixamos de fora – que nós filmamos mas não usamos – e a razão por trás disso. Eu senti que precisava de alguma justificativa. Houveram algumas cenas que eu realmente fostei e gostaria de ter colocado elas. E quem sabe? Talvez possam ser as favoritas entre as culturas de fãs. Filmes se tornam organismos vivos. Depois de um tempo, ele começa a te contar o que precisa e você está geralmente ouvindo melhor.

P: Olhando para trás, para todo o processo de fazer Eclipse, houveram coisas com as quais você ficou mais feliz, por fazer o filme, e houveram coisas que você deseja que pudesse ter ajustado?

SLADE: Sim, é sempre assim. Como diretor, você tem que entrar com uma imagem muito, muito clara do que você quer. Esse é o ponto dos meus comentários. E isso é tão difícil porque você é o crítico mais rigoroso. Você fica tipo, “Se tivesse apenas mais tempo, mais dinheiro, mais qualquer coisa.” Não é para dizer isso, nesse caso, houve qualquer coisa mais ou menos como qualquer outro filme que eu fiz. É isso que você faz. Como diretor, você é feito para ser crítico, e você é, então lá acúmulos de coisas. Mas essas coisas são, pela forma com que eu olho para isso, para tentar ter alguma medida do sucesso, é perigoso olhar para o sucesso financeiro ou crítico, ou pela resposta positiva como medida. A coisa para um diretor, e uma das minhas formas pessoais de olhar para isso, é “O quando isso ficou próximo da imagem que você tinha na sua cabeça quando entrou nisso?” E foi muito próximo. Tirando Hard Candy, esse foi provavelmente o mais próximo que eu já cheguei. Para isso, eu sinto alguma medida de sucesso.

P: Uma das coisas muito impressionantes nos recursos especiais é a óbvia quantidade de tempo e atenção à detalhes, que foram tomados para cada pequena coisa no filme, desde os sets e locações até a iluminação para coisas como o anel de casamento da Bella e a colcha que ela ganha. Você acha que a extensão do que é fazer um filme vai surpreender as pessoas quando virem isso?

SLADE: Entretando, normalmente é assim. Eu não conheço nenhuma outra forma de fazer isso. É assim que eu sou, realmente. Nada foi realmente colocado. Eu nem mesmo me lembro das pessoas dos bastidores terem estado lá, para ser honesto. Eles foram muito, muito discretos. Isso é simplesmente parte do processo. Quanto mais clara a imagem, melhor é o filme, quando você entra como diretor, e eu tinha uma imagem bem clara do filme que eu estava tentando fazer. Todos os dias, você tem que ter uma marca de referência, e a referência é essa imagem, essa imagem e toda a construção que você preparou, então tem todos esses detalhes. Se isso surpreender as pessoas, então, ótimo. É simplesmente a forma que eu trabalho.

P: Você disse nos recursos especiais que levaram muitos anos para que você descobrisse como ver uma imagem claramente e então colocá-la na tela. O que foi que finalmente te tocou e te permitiu saber que você poderia ser na verdade um diretor?

SLADE: Oh Deus, quando isso vai acontecer? Eu ainda estou esperando por isso. Eu acho que a maioria dos diretores estão. É um processo de aprendizagem. Certamente, de um ponto de vista técnico, eu me lmebro de um momento específico quando eu fiquei tipo, “Oh droga, está exatamente como eu queria que ficasse! O que eu vou fazer agora?” Mas, isso foi há dez anos mais ou menos. Você sempre aprende. Sempre tem lugar para aprender e eu amo aprender, então eu tenho o trabalho dos sonhos perfeito.

P: Qual é o aspecto mais assustador de pisar em uma franquia mundialmente popular?

SLADE: A coisa mais assustadora é sair da cama, todos os dias. Não, sério. Há um ponto entre consciencia e subconsciência onde você percebe que você está dormindo e descansando, e você está tendo todos os tipos de sonhos ansiosos sobre o filme, e todas as coisas que podem sair errado. Você entra em um estado hipnótico, onde você está acordando e percendo, “Oh, foi só um sonho.” E então, há esse momento onde você está tipo, “Oh, está tudo bem.” E então, você está deitado na cama e percebe que no momento em que seus pés tocarem o chão, que você vai voltar ao trabalho e a rotina vai se seguir. Você está no chuveiro, você toma café da manhã, você sai pela porta, você está dentro do carro, você dirige até o set e você começa a trabalhar. É nesse momento de limbo, entre onde você tem que tomar essa decisão de sair da cama, o que é claro, você faz todos os dias, que é a coisa mais assustadora. Desculpe pelo abstrato, mas tudo sobre esse filme foi razoavelmente assustador, então nós tínhamos apenas que quebrar isso para que ela se tornasse aquela pequena, minúscula coisa do tamanho de uma notinha Post-It, para que fosse gerenciável. Foi uma história enormemente épica para ser contada, em um período muito curto de tempo. Então, sair da cama foi a coisa mais assustadora.

P: Qual é a coisa mais memorável que você leva tendo sido parte de tudo isso?

SLADE: Ir para a cama, todas as noites. E simplesmente me lembrar falando, “Oh Deus, eu vou dormir um pouco.” Houveram tantas coisas. Houveram cenas ou momentos favoritos, e houveram coisas que foram simplesmente previsivelmente divertidas. A cena onde Charlie (Billy Burke) e Bella (Kristen Stewart) tem a discussão na cozinha, que começa como uma tentativa de explorar se ela entende essa necessidade do casamento e se torna uma admissão de ser virgem, foi genuinamente divertida porque os dois atores tem um ótimo timing cômico. Não era o caso de entrar para descobrir a piada. A piada estava lá, e tudo foi na verdade um bônus. Eu me lembro disso sendo muito divertido. E sempre com cenas muito emocionalmente carregadas, você tem um formigamento porque nada vai ser como o momento que você vê acontecendo, no monitor. Pode talvez ser ótimo nos diários e pode ainda ter toda essa ressonância, mas simplesmente estar lá, em um momento da verdade, é sempre algo que você se lmebra. Eu me lembro de tantas coisas que eu iria te deixar incomodado, contando todas elas de novo.

P: Você acha que foi uma ajuda ou um obstávulo com Eclipse que o elenco já tenha estado junto nos dois primeiros filmes?

SLADE: Foi um pouco dos dois. Sim, houve algo absolutamente maravilhoso para se construir sobre isso porque eles já tinham feito isso antes. Mas, a forma como isso funcionou para mim foi que eu me encontrei com cada ator individualmente e perguntei, bem honestamente, o que funcionou e o que não funcionou, então nós pudemos exercitar o que não tinha dado certo e construído sobre o que tinha dado certo. E com pouco tempo para filmar, e pressão por causa do calendário e do clima, e todo o restante, certamente não teria sido esse sucesso, se eles não tivessem passado por isso antes. Mas, como uma extensão, esse foi o mais maduro dos filmes até agora, então não havia muito o que ser feito olhando para trás. Foi princilamente, essencialmente um processo de crescimento desde onde eles vieram. Mas, é bom quando você sabe de onde veio.

P: Foi divertido, como um diretor, mostrar algumas das histórias passadas dos personagens e trazer esse novo aspecto à história?

SLADE: Sim, eu na verdade passei a maior parte do tempo, quando eu estava lendo o livro, realmente pesquisando e voltando e relendo as coisas como os passados de Jasper (Jackson Rathbone) e de Rosalie (Nikki Reed). Essas foram as que eu mais me diverti lendo os livros também. Em um certo ponto, eu me lembro que houve uma conversa teórica sobre cortar uma ou outra dessas cenas, porque elas não eram essecialmente tão críticas assim para os três personagens centrais da história, mas nós as mantivemos e elas ficaram muito boas. Em uma dessas coisas, quando você tem um romance e você tem um material de fonte, você pode na verdade realmente ir e explorar essas coisas. Você não está na verdade tirando as coisas do próprio traseiro. Você está na verdade tendo algo como referência. Isso é o mais próximo que você chega fazendo um drama histórico sem drama histórico. E nós tivemos Stephenie Meyer lá o tempo todo, então mesmo se não estivesse claro no livro, ela sempre teria essa imagem clara desse mundo e desse universo, e ela poderia responder qualquer pergunta. Você poderia perguntá-la um ano depois e ela te daria a mesma resposta, toda vez.

P: Você foi mencionado como sendo considerado para vários projetos, como The Hunger Games, e Pride and Prejudice and Zombies, que foram para outros diretors. Você tem alguma idéia do que você pode trabalhar em seguida?

SLADE: São tudo mentiras. Eu queria poder ser bem específico, mas eu não posso. Nós passamos por uns 30 e poucos projetos. Meu agente e meu empresário me diziam severamente exatamente o número de projetos que nós recusamos, à esse ponto. Mas, eu acho que é muito importante fazer a coisa certa em seguida. Eu estou inclinado em quatro projetos, o que eu realmente, realmente amo. O destino e adireção do vento vão determinar qual, mas eu não sei ainda. Eles são muito diferentes também, e nenhum deles são nada do que eu já fiz antes.

P: Você quer fazer outra adaptação de algum projeto para as telas, ou está procurando por um material orginal?

SLADE: Um deles é completamente original. Um deles é uma adaptação. São todos diferentes. Eu não sei realmente. Eu queria poder dizer, “Vai ser esse.” São todas histórias diferentes, e de gêneros diferentes. São todas coisas simplesmente diferentes. É uma das coisas onde eu não fiquei fazendo consistentemente a mesma coisa, o que não surge de criação, é um dos meus interesses pessoais. Espero que, algum senso de visão ou algo mantenha algum tipo de consistência em um corpo de trabalho, mas eu não saio por aó procurando fazer um faroeste ou o que quer que seja, em seguida.


Fonte: Foforks

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