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Howard Shore em Entrevista: Tudo sobre a trilha instrumental de Eclipse

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Matéria Original: Examiner | Tradução: Foforks

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Na última década, Howard Shore se colocou entre os pouquíssimos compositores de trilhas de Hollywood a terem um nome reconhecido. Apesar de ele estar no negócio desde os anos 70 e ter créditos em mais de 80 filmes e programas de TV, o nome de Shore subiu ao estrelato internacional em 2001 quando ele esculpiu a paisagem musical para a trilogia O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson. Shore ganhou três Oscars, três Globos de ouro e quatro Grammys, todos por esta trilogia.
Desde então ele tem se mantido no mundo dos dramas, compondo para montanhas russas de emoção e suspense como The Departed, Gangs of New York, Eastern Promises, A History of Violence e Edge of Darkness, entre vários outros.
Recentemente ele adicionou sua fama a outra famosa e viciante franquia, A saga Twilight, provendo a trilha instrumental para o filme que será sem dúvida o sucesso do verão, Eclipse. Shore tem recebido algumas críticas de céticos que questionam sua racionalidade por tomar parte em tal projeto, mas assim que ouvirem a trilha, qualquer dúvida vai se perder no ‘crepúsculo’.
A trilha de Eclipse, no seu principal é um tumulto de emoções extremas, onde a qualquer dado momento é simultaneamente sincera, sedutora e amedrontadora. Shore faz um uso extensivo dos solos de piano para os temas dos personagens, mostrando uma vulnerabilidade crua que não pode ser capturada por nenhum outro instrumento. E sua inclinação por usar violinos e cellos são o chão em que os personagens de Stephenie Meyer caminham.
Eclipse pode agarrar você como um jaguar voraz, encobrir seus pensamentos como uma densa neblina, ou tantalizar seus sentidos com tons de cor caleidoscópicos.
Howard Shore é um mestre em criar reinos onde pesadelos e fantasia se unem e onde a bela e a fera geralmente habitam o mesmo corpo. Apesar de seu tempo ser extremamente escasso, nós conseguimos bater um papo com o homem que lança uma penúmbra sobre Eclipse!
P:Como você começou a trabalhar no projeto de Eclipse?
R:Eles apenas me pediram para trabalhar nisto, e foi exatamente assim. Foi simples assim.
Com Lua Nova, Alexandre Desplat admitiu que ignorou a trilha de Carter Burwell para Crepúsculo e sequer assistiu o primeiro filme. Você seguiu essa mesma mentalidade para Eclipse?
Não, na verdade eu fiz uma pesquisa bastante meticulosa. Eu gosto muito de ler e eu conhecia a história. Eu estava realmente interessado nela do ponto de vista dramático. E eu senti que a história se expande com o terceiro filme. Eu pesquisei e caí em um processo criativo bastante interessante. Foi um prazer trabalhar nisso. E eu achei a trilha dos dois rapazes muito boas. Carter fez uma trilha muito boa e a de Alexandre é simplesmente linda.
P:Como foi a experiência de encaixar as músicas ao longo de Eclipse?
R:Eu trabalhei com Emily Haines e James Shaw do grupo Metric, e Metric é um conjunto que eu tenho pesquisado e senti que eles seriam bons colaboradores para este projeto. Eu perguntei se eles estariam interessados em compor comigo, e nós três fizemos a canção “Eclipse (All yours).” Eu gosto de verdade de trabalhar colaborativamente com vários artistas.

P:E isso é algo que você vê cada vez menos em Hollywood. No passado, no apogeu de James Bond, quase sempre você via o compositor co-escrever a canção tema do filme.
R:Sim, sim! Eu gostei muito disso.
P:Ouvindo a trilha instrumental de Eclipse, eu notei que você fez de Jacob o personagem musical primário, enquanto Bella é usada como uma suplente, um personagem de respaldo.
R: Ele é uma parte importante da história, e seu personagem é um elemento importante no auge da história. Agora, na terceira parte, era o tempo certo de trabalhar com os sentimentos de Jacob e o auge dramático da história de Jacob. O personagem de Jacob não estava realmente desenvolvido até o terceiro filme. Simplesmente pareceu o certo a fazer.
P:Já que não há temas anteriormente estabelecidos para Jacob, Victoria, Rosalie, Jasper e Jane, você sentiu alguma pressão por apresentá-los de forma apropriada?
R:Definitivamente. Eu escrevo de acordo com onde eu sinto que a ênfase está. E a ênfase desta parte da história deve ter sido diferente do que veio antes. Então simplesmente me pareceu ser o correto focar e entafizar certos temas na história.
P:Você se sente ficando emocionalmente envolvido ao compor para estes filmes extremamente dramáticos?
R: Sim, eu fico emonionalmente envolvido. Eu quero escrever e sentir o drama. A Música é uma linguagem essencialmente emocional, então você quer sentir algo das relações e criar a música baseada naqueles sentimentos.
P:E é por isso que eu acho que Eclipse caiu como uma luva para você, como um projeto perfeito.
R: Sim, é. Escrever músicas para filmes é a prima essência disso, compor para o impacto emocional da história.
P:Parece muito importante para você tornar sua música acessível ao público e isso é algo que não vemos muitos compositores se empenhando por isso. Qual é a lógica de se lançar coisas como as trilhas completas de O Senhor dos Anéis e Howard Shore: Edição de Colecionador, ou coisas assim?
R:É importante para mim. eu gosto de fazer boas versões na mídia impressa e gravações completas, e lançamentos completos de CDs das trilhas instrumentais. Também lançamentos de arquivos de trilhas, CDs de raridades. Há atualmente um CD de raridades que estamos lançando com o livro de Doug Adams, “A Música de O Senhor dos Anéis.” Eu gosto de trabalhar em todos os aspectos da música. Eu gosto dos detalhes, sim.
P: No próximo ano será o vigésimo aniversário de O Silêncio dos Inocêntes. Você está planejando fazer algo especial para isso?
R:Sim, na verdade estou. Eu acho que há um especial do A&E sendo filmado, no qual eu vou participar.
P: Há algo enterrado na sua psiquê que o leva a estes mundos de realismo fantástico; lugares que você gostaria de visitar, mas lugares que jamais gostaria de viver?
R:
[Risos] Eu não sei… talvez.

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