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Terra Acha New Moon Ruim!

sábado, 21 de novembro de 2009


Image and video hosting by TinyPicTsc, tsc, tsc. Lua Nova – que estreia nesta sexta-feira (20), mas que, às 0h desta quinta-feira (19), já será exibido em alguns cinemas do país – tinha tudo para ser um filme redondinho, para arrebatar uma grande audiência que não só a platéia adolescente e fã dos livros, dos personagens, dos atores e da parafernália toda de produtos que vem pendurada à saga de livros – que virou cinessérie - Crepúsculo. Tinha história e dinheiro para isso (não muito mais que o primeiro, na realidade). Mas as oportunidades foram desperdiçadas. É uma pena.
O segundo filme consegue ser pior que o primeiro (Crepúsculo, de 2008), muito criticado principalmente pela maquiagem amadora e efeitos especiais que deixaram a desejar -falha imperdoável em filmes que tratam de um mito tão forte quanto o do vampiro. Em Lua Nova, os atores principais parecem ter se mediocrizado e nem mesmo a substituição da diretora Catherine Hardwicke por Chris Weitz (de A Bússola de Ouro), considerado mais experiente e adequado a esse tipo de filme (aventura fantástica), injetou apuro e sofisticação à cinessérie.
Ok, os efeitos melhoraram, mas ainda falta muito pra chegar no nível dos filmes do bruxo Harry Potter ou até mesmo de True Blood, uma bem-sucedida série de TV sobre vampiros da HBO. Mas a maquiagem…


Receita de bolo que desandou
Escrita pela dona de casa americana Stephenie Meyer, a série de quatro livros que conta as agruras do amor entre a humana Bella (Kristen Stewart) e o vampiro Edward (Robert Pattinson) – ambos adolescentes (quer dizer, ele tem 17 há 109 anos) – virou best-seller, com mais de 80 milhões de livros vendidos desde 2005. Seus ingredientes são perfeitos para uma receita de bilheteria apetitosa: amor, dor, paixão, ocultismo, sofisticação, aventura, muita fantasia e o tema da hora, o vampirismo.
Na verdade, o cinema já se fartou desse caldo substancioso e arrecadou, no primeiro filme, Crepúsculo, mais de US$ 383 milhões – a maior bilheteria de todos os tempos de um filme de vampiro. Quantia pra deixar qualquer estúdio com água na boca e gostinho de quero mais. Mas os problemas do primeiro filme, que teria custado US$ 37 milhões, reaparecem neste segundo – orçamento estimado de US$ 50 milhões – e outros novos dão as caras.
O que deu errado?
Como o ritmo de Lua Nova, em comparação ao de Crepúsculo, é mais lento (arrastado?), sem tanta coisa acontecendo ou tantos elementos novos a introduzir, fica mais evidente a inconsistência do elenco principal e torna a aventura de assistir ao filme quase um suplício. Mesmo para quem curte a série de livros.
Na sessão que o Terra teve acesso, cerca de 80% da sala era composto de fãs teenagers. Até eles, fissurados por Bella, Edward e Jacob, riram nos muitos momentos constrangedores do filme.
A transformação dos lobisomens ou, melhor, lobos gigantes (aos debutantes no mundo de Stephenie Meyer vale avisar que muitas das características conhecidas de vampiros e lobisomens são modificadas em seus livros), também fica aquém da expectativa, talvez pelo orçamento limitado. A título de comparação, os primeiros filmes da cinessérie Harry Potter gastaram cerca de US$ 100 milhões, ou seja, o dobro da conta de Lua Nova – blockbuster custa caro.
É quase certo que Lua Nova terá uma carreira promissora nas bilheterias. A histeria dos fãs espalhados pelo mundo em torno de tudo o que diz respeito ao casal Bella/Edward, o interesse demasiado no pretenso romance (na vida real) de Kristen e Pattinson – que esta semana integrou a lista dos 100 homens mais sexy do mundo da prestigiada revista People – e o número da vendagem dos livros da série, que só aumenta, são argumentos suficientes para acreditar nesse sucesso.
Mas, num mundo dominado pela tecnologia, no qual o twitter dita (e muda) a cada segundo o way of life de legiões de seguidores – que levam a opinião, mesmo que curta (140 caracteres), a ferro e fogo e usam e abusam de seu poder verborrágico ao “tc qquer” comentário -, é complicado acreditar que somente o belo rosto e o sarado torso de Pattinson – e agora também de Taylor Lautner (o lobisomem Jacob) ¿ são suficientes para ludibriar a audiência teen. Pode até acontecer, mas não por muito tempo. É subestimar demais os garotos e garotas, que estão cada vez mais espertos e críticos.
O que provavelmente faltou e o que foi bom
Uma solução para os problemas de Lua Nova poderia ser arriscar mais na direção e investir melhor na preparação (dramática, não física) do elenco. Isso poderia reverter a falta de ritmo e minimizar o ridículo de algumas situações provocadas pela, talvez, mão brega de algum produtor com medo de sair fora do padrão “água com muito açúcar”, que se padronizou para filmes teens ou focados na plateia feminina.
Mas nem tudo está perdido em Lua Nova. A fotografia ganhou matizes e pinceladas de sofisticação, resultando numa atmosfera onírica – bem ao sabor da história. Dá até para arriscar o adjetivo belo nesse quesito.
Taylor Lautner (Jaocb) é uma grata surpresa. É o menos pior do elenco principal. Justo ele que, logo após o primeiro filme, era estraçalhado pela mídia, indústria e até fãs da série por acharem que ele não teria estofo para alcançar o “talento” e o carisma de Kristen e Pattinson. Inclusive, sua substituição chegou a ser ventilada.
Mas dói o coração ver desperdiçado o talento de Michael Sheen, como o afetado vampiro Aro Volturi, e Dakota Fanning, como Jane, a vampira de olhos vidrados e feições inexpressivas – a menina tem 15 anos e parece que enfiou a cara numa bacia de Botox. Triste.
O problema nisso tudo é que mexer com filmes desse porte, que envolvam uma franquia midiática como a de Crepúsculo, com uma legião de adoradores, é uma faca de dois gumes – chavão, mas ele é perfeito para explicar o caráter pernicioso da adaptação dos livros de Meyer. Se por um lado é tentador – como o sangue humano para os vampiros -, pela grande vocação comercial que esse tipo de projeto traz, por outro é aterrorizador, já que a responsabilidade em satisfazer a expectativa dos passionais fãs é gigantesca e qualquer deslize pode ser mais fatal que uma patada de lobisomem.
Entre gritos e sussurros
Para quem faz questão de estar com o assunto do momento na ponta da língua, uma dica: vá ver ao filme com algum fã da série. É o maior entretenimento que Lua Nova proporciona aos não-fanáticos. A cada suspiro e grito (sim, grito histérico) das garotas toda vez que Edward surge, tira a camisa ou se declara a Bella é uma diversão. Quando o Cristo Redentor aparece ao fundo de uma cena “tensa” de Edward (sim ele se refugia no Rio de Janeiro, no início da trama), então, os teens brazucas vão à loucura

Fonte: Terra

Ta Terra quando vcs estiverem melhorados da cabeça me chama que a gente conversa melhor sobre esse assunto... bando de palhaço!!! Afff q ridulo, falo mesmo.

2 comentários

Anônimo disse...

Oi mirela, sou muito fã de crepusculo, amo a kristen e todos os personagens...sigo seu blog desde do inicio acho os melhor que ja encontrei, mas infelizmente vou ter que concordar com o Terra, o filme deixou muito a desejar, achei crepusculo muito fraco...mas lua nova superou, imaginei que pelo tamanho do sucesso de crepusculo eles iam investir mais, mas não aocnteceu...as melhores partes relmente foram as de jacke e as dos volturis, a kristen bem que tentou mas me lembri muito do livro e antes de ir assistir o filme li o livro inteiro de novo, não foram fiés....todos sabemos de como a Bela sofre em machucar o jacke e as ultimas palavras dela foram muito duras passou uma imagem de aproveitadora..sei la...esperava mais...mas eu sou fã vou assistir mais vezes e com certeza vou comprar o filme assim que sair.. só espero que em eclipse as coisas sejam bem melhores.
beijos
Helen

22 de novembro de 2009 às 12:22
Mirela Lemos disse...

Oi flor obrigada pelo carinho ao blog e por acompanhar ele a tando tempo... mais então acho q o Chris conseguiu passar o que o livro passa. Mas acho tbm que deveria ser mais dramatico (cito a parte em que Edward vai embora e deixa Bella. Ficou bom mas poderia ter mais drama. Mais choro mais gritos mais foça isso seria na medida certa.) O de resto ficou bm para um livro adptado, pq assim nunca um filme baseado em livros vai ser a mesma coisa. Sou muito muito mesmo fã da Saga ( e da Kristen tbm, rsrsrs)e sempre vou preferir os livros, é legal ver aquilo q nos imaginamos na nossa frente legal não, fantastico mais nunca vai sair a mesma coisa que imaginamos. Eu fico feliz pelo os filmes e fiquei impreisonada de como melhorou não acho q os efeitos estajam ruins (ta tem algumas falhas) mais melhorou muito muito mesmo. E espero que os proximos sejam melhores sim a gente sempre espera que um seja melhor que o outro. É essa minha opnião Ah alias não gostei dos olhos dos Cullens.

Beijos flor.
Obrigada pela opnião é tão legal saber a opnião dos outros fãs.

22 de novembro de 2009 às 17:09

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